FCC - Agente Fiscal de Rendas (SEFAZ SP)/2006
CERTA.
No longo prazo, a hipótese keynesiana de rigidez dos preços e salários não prevalece mais. A economia se ajusta no níveis de produção, emprego e desemprego conforme apregoa o modelo clássico. Como a curva de Phillips é derivada a partir da curva de oferta agregada, ambas são verticais no longo prazo.
b) ambas as variáveis são positivamente correlacionadas.
ERRADA.
A taxa inflação e a taxa de desemprego estão inversamente correlacionadas. A curva Phillips representa o trade-off entre as taxa de inflação e de desemprego. Teoricamente, quando a economia está em alta, as empresas demandam maior quantidade de mão de obra, que, por sua vez, pressiona para cima os salários nominais. Como o salário é um custo importante para as empresas, essas devem reajustar seus preços para corresponderem à nova realidade. Logo, quando a taxa de desemprego está baixa, os preços tendem a subir. Ou seja, existe ume relação inversa entre a taxa de inflação e a taxa de desemprego.
c) choques de oferta não têm impacto sobre a taxa de inflação e, conseqüentemente, sobre a taxa de desemprego.
ERRADA.
Os choques de oferta deslocam a curva Phillips. Choques adversos resultam em maiores níveis de taxa de inflação para todas as taxas de desemprego. Choques favoráveis deslocam a curva para a esquerda e para baixo e tem efeitos opostos aos dos choques adversos.
d) há uma correlação negativa entre as duas variáveis, se os agentes econômicos têm expectativas racionais.
ERRADA.
No caso das expectativas racionais, os agentes acertam sempre suas previsões sobre preços futuros. A curva Phillips nesse cenário é vertical. Não há correlação entre as duas variáveis.
e) quanto mais baixa for a taxa de inflação no curto prazo, a economia estará mais perto de sua taxa de desemprego natural.
ERRADA.
A taxa natural de desemprego e a taxa de inflação associada àquela variam ao longo do tempo e entre os diversos países. Pode ser que em certos países a taxa de inflação associada à taxa natural de desemprego seja de 0,5% e em outro país seja de 30%. Assim, não há uma regra padronizada que diga que quanto mais baixa for a taxa de inflação, mais perto de sua taxa de desemprego natural a economia estará.
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